Cosmos
2021-10-23Todos foram embora
menos a gente;
nos demos
o pior abraço
e o melhor beijo
da história daquele bar
por Facundo Leites argentino, vegetariano, artista digital e programador nas horas vagas
Todos foram embora
menos a gente;
nos demos
o pior abraço
e o melhor beijo
da história daquele bar
Você acorda e te peço
que mudemos o mundo juntos
teu sorriso me responde
que o mundo já não é o mesmo
desde que somos nós
Você me viu como um sol
me fez brilhar
e me abraçou
quando eu me apagava
me curou ontem
e cura o mundo hoje
Me sinto um idiota
por não ter te cuidade o suficiente
e por acreditar que poderia
cuidarte demais
É uma dor tão pura
que acalma a ansiedade
enquanto pressiona o peito
até calar nossos latidos
Vejo um pais caindo
aos pedaços
e é dificil encontrar beleza
dificil enxergâ-la
e impossivel ignorâ-la
O fácil que é
desfazer os amores
quando eu tenho você perto
Cosas que se aprenden tarde
Hacer el amor no tiene gran complicación. Lo realmente dificil es deshacerlo.
Micropoema extraido do livro “Todos mis futuros son contigo” de Marwan
Como dorme hoje esta cidade?
e como deixo eu
de olhar pela janela esperando
que o sol apareça,
que os dias passem
e você volte
porque Curitiba não parece mais uma casa
quando você não está
Dói muito mais
o quanto eu sinto sua falta
que todas as feridas
que você fez em mim
com as tuas patas minúsculas
Sei que quando tudo passe
e a vida seja um pouco mais fácil
vou sentir muita falta
e vou morrer devagar
numa aceleração vertiginosa
Tenho a certeza
egoista
que ninguém
vai te amar como eu
e a dor
interminável
de saber que não
vou ser teu melhor companheiro
Aqui estaria
esse poema novo,
esse que te fez chorar e
depois te deu raiva.
Meu pior e melhor poema.
O único que não deixou você indiferente
Tenho listas,
de listas,
de desenhos não publicados,
sonhos realizados,
muitos sonhos por realizar
e infinitos impossíveis;
tenho poemas incompletos,
inéditos, publicados.
Tenho uma lista crescente de memórias
que eu quero esqueçer;
cada vez mais ansiedade
e menos tempo para estar ansioso
Olho as minhas mãos
com as que não desenho tanto
como eu gostaría,
com as que
até que você durma,
fiz carinho no seu cabelo;
as mesmas que escrevem sobre mim
nestas páginas, en
poemas que levaríam teu nome
Acordar
tarde
dormir
cedo
pensar em você
muito
sentir demais
sua falta
Que eu sempre fujo
das madrugadas
como tento fugir de você
mas já passaram das quatro
e eu ainda penso em nós
É provável
que a vida fuja de mim
entre pensar em você
e as notas
de Google Keep
Se houvessem suficientes palavras
para escrever até eu esquecer,
um espaço onde olhar para não me ver,
um silêncio que cale os meus medos
Se tão só houvesse um abraço
que me cure do teu abraço
Quero correr
antes que o ar seja vento
e que o vento leve o que ainda fica
no espaço que antes estava a felicidade
Se você olha com mais carinho ao espaço
que deixo quando vou embora que a minha propria presença…
e eu não sofro hoje porque você não me ame
senão porque hoje eu sei que um dia você me amou
Tenho medo de olhar para você e que você me veja
porque eu vou te dizer que sim;
sempre tenho um sim na minha boca
para cada pergunta que saia da sua
Quero te beijar e te dizer que sim,
mas não me olhe porque não quero te dizer
que desde que me olhás eu só quero que feches os olhos
e que fiques a viver dentro do que inventamos
Porque a gravidade não funciona sempre
e minha memória também não…
Caio no seus braços tantas vezes
e levanto tão poucas…
Há pessoas que fazem mais falta do que ato de presencia,
elas nos abrigam mais em memórias do que em abraços.
Há ilusões que são tão reais quanto tuas mentiras,
que quase são verdade; y há verdades de pessoas quiméricas, como você.
Há coisas que não existem e coisas que não deveriam existir.
Eu não queria escrever isto para você e espero que você não o leia\